Total de visualizações de página

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Pequena História do Violão


A história do violão está enraizada ao começo da história da civilização humana. Em escavações no Egito, entre os anos de 300 e 700 da Era Cristã, foram achados afrescos e murais que descrevem festas e cerimônias religiosas, onde se viam músicos tocando flautas, tambores e um instrumento de cordas semelhante a um alaúde. Foram os persas e árabes que primeiro usaram o nome "Qitara" para designar um instrumento musical com várias cordas montadas em uma caixa de madeira, que aumentava o volume do som. Esse nome era uma homenagem à Kitara, um tipo de harpa que era usada na antiga Grécia em festivais e no teatro. Era associada ao deus Apolo e considerado um instrumento de difícil execução. Daí então, veio o nome "guitarra", como o violão é internacionalmente conhecido, na forma de "guitarra acústica".

Foi durante a Idade Média que a "Qitara" foi introduzida na Europa, primeiramente no sul, onde hoje temos a região de Andaluzia, na Espanha, e depois, gradativamente, foi tomando o lugar de alaúde por todo o continente. A partir da Renascença, houve uma popularização muito grande do instrumento, e vários avanços foram sendo introduzidos, como o sistema de afinação, a parte de trás que foi ficando mais reta e plana, e os modelos que passaram a ter cinco cordas ao invés das quatro utilizadas até então. Essas modificações continuaram até o século 19, quando o espanhol Antônio de Torres Jurado, introduziu a sexta corda, as tarraxas com sistema de engrenagens, e alterou também o corpo do violão, deixando as curvas conforme o conhecemos nos dias de hoje.

No Brasil, a guitarra acústica foi introduzida pelos espanhóis, e é chamada de violão, pois foi tido como uma versão maior da "viuela" espanhola, um violão menor e estreito, quase nos moldes da nossa viola caipira.            

           
     

Nenhum comentário:

Postar um comentário